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O FESTINO, Festival Internacional Diamantino de Circo, único festival internacional de circo do estado da Bahia, um dos poucos festivais internacionais de circo do Brasil, vem marcando, colocando a Bahia na cena circense nacional e internacional como um importante cenário do circo contemporâneo e também fortalecendo a cultura da autogestão, das cinco edições realizadas quatro delas foram feitas por autogestão e uma delas recebeu o patrocínio da Fundação Cultural do Estado Bahia.

Com o objetivo de legitimar o encontro de artistas circenses de vários países do mundo que ocorre naturalmente todos os anos no Vale do Capão, fato este que transformou o Circo do Capão em um ponto de encontro internacional desta e de várias outras artes, o Festival Internacional Diamantino de Circo surgiu quase que espontaneamente com o objetivo de valorizar e preservar a arte circense, reunir artistas para interações e trocas artísticas, debates éticos e estéticos, celebrações e brincadeiras. O Festival traz a proposta de realizar-se sob uma nova perspectiva, na busca do despertar consciencial de todos os participantes, integrando a arte com a educação, meio ambiente e meio social.

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O projeto nasce junto a uma filosofia que norteia todas as suas ações e ideais, acreditando que a arte e a cura caminham juntas, a arte circense como ferramenta que pode ser utilizada para sensibilizar pessoas e pulsar por uma sociedade mais consciente. Para isso todas as suas ações são desenvolvidas com esse foco, alguns exemplos: todas as apresentações são familiares, o critério é a magia, a pureza, a qualidade técnica e principalmente a mensagem a ser passada. Além do foco artístico-cultural do Festival, busca-se por meio de ações conscientes despertar um maior respeito para com o meio ambiente e com o próprio ser, como utilização de material reciclado para realização da decoração, cartazes informativos, não venda de bebidas alcoólicas dentro do evento, alimentação natural e integral para os artistas, técnicos e produtores, coleta seletiva do lixo, recolhimento do lixo na rua durante o cortejo, produção colaborativa, realização de oficinas e espetáculos em regiões próximas carentes, entre outros, acreditando que o circo, circular, símbolo que reúne várias artes, também reúne ideias, ações, sonhos, a arte como um todo, integrado, nos tornando protagonistas de fazer do mundo um lugar melhor de se viver. 

O Festival que é referência nacional e internacional entre fazedores, pesquisadores e admiradores do circo tem o intuito de reunir as antigas práticas da tradição circenses às mais inventivas formas contemporâneas de expressividade cênicas, sempre prezando pela qualidade artística de sua programação. Dialogar por meio das apresentações, oficinas, roda de prosa, mesa redonda, o que está sendo feito em diversas regiões do Brasil e do Mundo, enriquecendo e aprimorando por meio do intercâmbio cultural o trabalho de cada artista presente. Ação como essa fortalece uma rede entre os artistas, produtores e gestores da cultura, contribui para a autonomia dos mesmos e possibilita a troca de experiências e contatos, estimulando também a inserção de grupos e artistas no mercado formal e alternativo de circulação de espetáculos. 

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O incentivo a cultura e a comunidade local é também uma das principais metas do Festival Internacional Diamantino de Circo. Por meio de ações de valorização e formação artística o evento busca proporcionar à comunidade local oportunidade do contato com atrações de qualidade, dando acesso à arte feita por grandes artistas. Com isso busca-se despertar no público o senso crítico, dando referências que possibilite a construção de um novo olhar sobre a vida, além de proporcionar momentos de alegria e diversão para toda a família. Ver atrações locais no mesmo palco onde se apresentam atrações internacionais valoriza a arte e a população da região, contribuindo para a autoestima e o reconhecimento próprio como fazedores de cultura. 

Acredita-se que o Festival Internacional Diamantino de Circo tem potencial transformador para a região e para os artistas, oferecendo referências, movimento e motivação. Contribui de forma inegável para o desenvolvimento do potencial turístico da região, criando um forte elo entre turismo ambiental consciente e o turismo cultural. Gera renda com serviço, compra de produtos e gêneros alimentícios da região e material de consumo. O Festival tem uma mistura e uma diversidade que merece ser respeitada por ser característica essencial do evento, diversidade entre os espetáculos e artistas, característica presente na própria região. Propõe a valorização da cultura local, resgate e difusão da cultura do circo, da cultura da diversidade e do respeito. 

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc Bahia, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

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Roda de Prosa

surgiu da necessidade dos participantes do Festival se conhecerem melhor, assim nasceu esse momento, num formato informal, artistas, técnicos, gestores, produtores e interessados reúnem-se para trocarem informações, ideias, pontos de vista, ou apenas para se apresentarem e conhecerem melhor o trabalho um do outro.

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Visita aos Povoados

durante três dias, um grupo de artistas, músicos, produtores e fotógrafos viajam para os povoados perto do Vale do Capão, levando alegrias para estes lugares que  carecem de manifestações circenses.

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Apresentações de rua

tem como proposta valorizar a arte circense que é feita na rua e atingir um público mais diversificado. As apresentações acontecem na Vila no Vale do Capão, em povoados próximos ao Vale, assim como no centro da cidade de Palmeiras. 

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Noite de Fogo

acontece na noite de sexta-feira, sob uma coordenação específica reúne artistas com performances de malabares de fogo e música ao vivo para apresentarem um espetáculo na área externa do Circo do Capão.

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Oficinas

por meio dessa ação  busca-se proporcionar aos participantes do Festival  referências,  informações e técnicas que auxiliem os artistas e  aprendizes, ferramentas e conhecimentos úteis ao seu dia a dia, enquanto profissional da arte ou cidadão. As oficinas são divididas em níveis iniciante e avançado, com o intuito de alcançar e favorecer vários públicos. 

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Palco Aberto

um espaço pensado para os artistas que não estão na programação oficial do Festival possam se apresentar no evento. Abre-se uma inscrição uma semana antes para números, onde a coordenação desse momento monta e organiza os participantes de acordo com sua própria proposta artística.

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Cortejo

sai do Circo do Capão e vai até a Vila no Vale do Capão, marcando a abertura oficial do Festival, onde participam os artistas convidados e a comunidade local, numa grande celebração. Essa ação conta com uma temática ambiental, pois os participantes vão coletando todo lixo encontrado pelo caminho, deixando como presente para a comunidade a rua principal do Vale LIMPA!

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Palestra

tem a proposta de trazer profissionais reconhecidos da arte circense para enriquecer e contribuir com a formação artística e profissional dos participantes do Festival, além de proporcionar um contato mais direto com referências importantes desse universo.

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Mesa Redonda

com o tema “Arte Cura”, dois mediadores do Festino recebem profissionais das artes e da saúde para refletir e debater, juntamente com o público, sobre este tema que permeia a filosofia deste festival, na busca de fomentar e incentivar esta reflexão.

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Grupos Musicais

momentos de descontração para os artistas e público, serão convidados artistas locais da região, como uma forma de valorizar e difundir a cultura local.

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Apresentações de Lona

Números e espetáculos variados que apresentam-se em baixo da Lona do Circo do Capão 

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Jogos Circenses

na tarde de domingo todos são convidados a participarem dessa brincadeira, construindo um ambiente descontraído e engraçado, adaptando técnicas circenses a técnicas esportivas e circuitos competitivos, como vôlei clave, quem fica mais tempo na parada de mão, quem equilibra mais tempo uma clave no nariz, entre outros.

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